terça-feira, 6 de setembro de 2011

Verbalizando...



Estranho. Tenho me sentido estranho, confuso, ciclotímico. Às vezes azougue, serelepe como uma lebre em um campo verdejante; em outros momentos, pesado e taciturno como um rinoceronte na savana africana, sob o sol inclemente. Tenho vontade de me livrar de absolutamente todos os móveis que tenho em casa, mas não tenho ideia do que adquirir para substitui-los. Mais provável é que permaneça por um tempo sentado em pilhas de jornais velhos para assistir à TV 'LSD' que comprei há dois meses mas ainda não instalei. Afinal, por que comprei, também não sei exatamente, já que não gosto de ver TV. É isso: desejos de consumo, não os tenho; mas gosto de viver bem, é certo. Gosto de coisas como um bom vinho, boa música, uma boa partida de futebol, uma conversa inteligente. Mas em geral, não gosto muito de gente. Considero o ser humano um prodígio da natureza mas tenho a quase convicção de que a raça humana não deu certo. Ao mesmo tempo, considero um exagero as catastróficas previsões dos ecologistas, de que a humanidade terminará por destruir o planeta. Não acho que tenhamos força para isso; é muita pretensão. A Terra já estava aqui antes de nós e continuará depois que a humanidade não mais existir, quando o planeta passar ao domínio das formigas, dos ratos e das baratas, aaargh!! Estes sim, seres poderosos, resistentes e que definitivamente, sabem viver em comunidade.

Mas afinal de contas, qual é o sentido da vida? Respondo sem medo de errar: esqueçam as teses fantasiosas do 'fazer o bem', do 'espalhar alegria', do 'plantar uma árvore'. Estamos aqui por uma simples razão natural, intuitiva e comum a todos os seres vivos, da erva daninha ao leão, da pulga às baleias: perpetuar a espécie, ter filhos. É só isso o que a ordem natural das coisas, o que a 'Mãe Natureza' espera de nós. O resto - e nesse resto, cabe tudo, de todos os deuses criados como muletas até todo o conhecimento acumulado pela humanidade em sua existência - é balela, é diversionismo. A única questão relevante é o SEXO. No final de tudo, por trás e acima de tudo, é só isso o que resta: SEXO! Estranho, tenho me sentido estranho mesmo...

9 comentários:

anna disse...

gosto da idéia de que seria presunção do serumano destruir a terra.
anna

Silvia disse...

acho que se livrar absolutamente todos os móveis que já não são seus pode ser uma ótima idéia! de repente vão com eles outros descabimentos...!
beijo
Silvia

Neil Son disse...

é anna,o tal do antropocentrismo ainda vive.

Neil Son disse...

silvia: descabimento é comigo mesmo. parem a terra, quero descer! cansei dessa brincadeira.

J.O. disse...

Ôpa, no final e acima de tudo temos sexo... e cinema! No final, e acima de tudo, até parece que o Terrence Malick sente-se como você. Ah, ainda sobram algumas outras coisas - também temos as panquecas de doce de leite. Abs

Neil Son disse...

doce de leite argentino (ou uruguaio), J.O.!!

Mardson Machado disse...

gostei do novo visual.
Bacana!

Anônimo disse...

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