Ele faz show aqui em São Paulo nessa sexta-feira. E embora seus melhores discos já tenham, todos, algumas décadas de idade, Rod Stewart permanece como uma das melhores e mais originais vozes do rock. Além disso, é uma figuraça – filho de escocês, herdou o tradicional desvario de seus descendentes pela bebida, é um incorrigível admirador de belas mulheres (já está em seu quinto casamento – na foto aí embaixo, com uma delas, a belíssima atriz sueca Britt Ekland)) e adora futebol. Já foi coveiro, entregador de leite, começou como vocalista na banda do soberbo guitarrista Jeff Beck (disco imperdível do período: ‘Truth’) e formou com Ron Wood a banda Faces. Aos 63 anos, mantém o cabelo arrepiado que é uma de suas marcas registradas e nem o câncer na tiróide, que operou em 2000, tirou seu bom humor ou a potência de sua voz. Além de tudo, o cara é um grande ‘frasista’. Hoje, na Folha Ilustrada, mandou essa: ‘Agora já não jogo mais, fiz quatro operações no joelho. Assim como o Ronaldo, pobre Ronaldo... fiquei muito triste porque pra ele a coisa acabou. E é uma pena que não saiba cantar’. E antes de se casar com a atual mulher, no ano passado, disse: ‘Ao invés de me casar de novo, vou achar uma mulher de quem eu realmente não goste e simplesmente já dar uma casa pra ela’.
Conheci Rod em 1978 ou 79, não me lembro bem. Trabalhava na Warner e fui pro Rio acompanhar o cara no trabalho de lançamemto de ‘Blondes Have More Fun’, aquele disco cujo sucesso ‘Do Ya Think I’m Sexy?’ era um descarado plágio de ‘Taj Mahal’, do Jorge Ben. Rod estava hospedado na suíte presidencial do Copacabana Palace e depois de um pocket show apenas para privilegiados convidados no bar do hotel, subimos todos à suíte – músicos, técnicos e agregados – para come(bebe)morar a noite. Lá pelas tantas, depois de muita caipirrrinha e muito bourbon, Rod Stewart apareceu com uma bola, começou a afastar os móveis e propôs que jogássemos uma partida de futebol. Ninguém se opôs, é lógico. Depois de alguns vasos e espelhos quebrados, garagalhadas homéricas e muita canelada, não deu outra: fomos todos expulsos da suíte e continuamos a ‘pelada’ na areia em frente. Eram 5 e meia da manhã.
Grandes discos do grande Rod: ‘Gasoline Alley’ (1970), ‘Every Picture Tells a Story’ (1971), ‘Never a Dull Moment’ (1972), ‘Atlantic Crossing’ (1975), ‘Absolutely Live’ (1982) e 'Unplugged... And Seated’ (1993).
Conheci Rod em 1978 ou 79, não me lembro bem. Trabalhava na Warner e fui pro Rio acompanhar o cara no trabalho de lançamemto de ‘Blondes Have More Fun’, aquele disco cujo sucesso ‘Do Ya Think I’m Sexy?’ era um descarado plágio de ‘Taj Mahal’, do Jorge Ben. Rod estava hospedado na suíte presidencial do Copacabana Palace e depois de um pocket show apenas para privilegiados convidados no bar do hotel, subimos todos à suíte – músicos, técnicos e agregados – para come(bebe)morar a noite. Lá pelas tantas, depois de muita caipirrrinha e muito bourbon, Rod Stewart apareceu com uma bola, começou a afastar os móveis e propôs que jogássemos uma partida de futebol. Ninguém se opôs, é lógico. Depois de alguns vasos e espelhos quebrados, garagalhadas homéricas e muita canelada, não deu outra: fomos todos expulsos da suíte e continuamos a ‘pelada’ na areia em frente. Eram 5 e meia da manhã.
Grandes discos do grande Rod: ‘Gasoline Alley’ (1970), ‘Every Picture Tells a Story’ (1971), ‘Never a Dull Moment’ (1972), ‘Atlantic Crossing’ (1975), ‘Absolutely Live’ (1982) e 'Unplugged... And Seated’ (1993).