
No sábado (ou terá sido no domingo?), a coluna de Mônica Bérgamo na Folha de S.Paulo foi inteirinha sobre a turminha do 'andar de cima' que gasta 100, 200 ou sei lá quantos mil reais nas festinhas infantis de seus pimpolhos; hoje, traz fotos e mais fotos, além de gastar mais de meia página de 'texto' (???), sobre os convivas que compareceram ao suntuoso casamento do filho do odioso presidente da Fiesp com a filha de um empresário multimilionário (OBS: não há uma única foto do casal de pombinhos).

O que será que o jornal e/ou a colunista pretendem com coisas desse tipo? Escolha a sua resposta:
A) Concorrer diretamente com a Revista Caras e com os demais veículos da idiotice ostentatória nacional.
B) Dar um tapa na nossa cara, nos ofender mesmo, já que fazemos parte da grande maioria da população que batalha arduamente pra pagar suas contas, enquanto meia dúzia de perdulários insensíveis gastam até 25 mil reais num arranjo de balões de gás de festinha infantil.
C) Já que a maioria da população não lê jornal e muito menos a coluna da referida senhora, a intenção é deixar cada vez mais explícita para eles mesmos, poderosos, a divisão que existe e deve continuar existindo no Brasil. Afinal, não importa se o país tem um presidente que governa para a maioria (veja post abaixo); nós, poderosos, continuaremos usufruindo das benesses de viver no Riquistão. O Brasil, aquele país pobre (e com quase todos pretos), que fique com seu presidente analfabeto.
D) Pelo contrário: com 'matérias' desse tipo, o que se pretende é, subliminarmente, instaurar o ódio nas classes menos favorecidas, fomentando a revolta e pavimentando o caminho para uma revolução.
E) Nenhuma das anteriores: Bérgamo e a Folha só estão fazendo o seu trabalho de jornalismo honesto, documentando eventos e um modo de vida que é de interesse da muita gente.
22 comentários:
Sempre achei que Bérgamos, Giobbis, Racys, Amaurys ( esse mais insidioso e mais eficiente, na tv ) e etc eram agentes comunistas infiltrados para potencializar a luta de classes. O " pobrema" é que a patuléia teima em não entender a mensagem.
É dose. Para reverter essa tendência, é preciso que os leitores/assinantes do jornal reclamem em massa... Tem um problema atualmente, que é os jornais se basearem nas matérias mais lidas/populares na edição online, e a partir disso pautarem o jornal. O problema é que o leitor online não é o mesmo que compra o jornal em papel. Isso pode estar emburrecendo a edição impressa.
Meu voto vai para a alternativa C.
marcinho... mais do que pertinente esse seu post...qualquer acréscimo seria uma redundância... congratulations brother...
Todas as alternativas anteriores. Ah, exceto a E, claro, pque interesse ali, nenhum. só para os pais, tios e avós dos endiabrados.Não chegam a 50, acho.
Neil, ainda bem que tem vc nessa blogosfera para botar o dedo na ferida toda hora. É bom, assim podemos delirar mais do nosso lado. rs.
Bjs
peri: então vc crava a alternativa D, correto?
leila: a chamada 'grande imprensa' brasileira nunca esteve tão burra, disso tenho certeza absoluta.
aninha, sua escolha é também a minha...
esse elogio vindo de vc, ricardo, muito me envaidece hehe...
é patty, mas tambem me canso... não vejo a hora de voltar a escrever de música. de amanhã, não passa!
talvez só prá ser convidada.
e não foram fotografados porque venderão a foto do casal para uma revista do porte de caras e toda a grana será revertida para as crianas abandonadas e doentes do leste de sergipe.
Pulo a D, esse ódio instaurado na população não serviria a uma revolução, no máximo a um desgaste do que está aí...pulo, pulo.
a, b e c, mais c que b e a..
hahaha, muita escolha..
não cansa não, vc vai voltar a bater, amigo.
bjs
vamos no balcão amanhã? vamos anna?
hahaha, anna, 'talvez só pra ser convidada' é ótimo! e realmente me intrigou esse fato de não haver foto dos noivos - será medo de sequestro?
patty: por que será que ninguém escolheu a alternativa E??
F) Nenhuma das anteriores: Bérgamo e a Folha só estão fazendo o seu trabalho de jornalismo honesto, documentando eventos e um modo de vida que é de interesse de POUCA gente que pode pagar pra aparecer.
Acho que é a "d".
Fala Marcio, tudo certo?
Sinceramente, a referida colunista participa de boa parte dessas festinhas a que criticou, pode ter certeza. Cá entre nós, sabemos que essas figuras de grandes jornais não escrevem os textos, somente aprovam com um bando de coitados que ganham uma merreca por mês para trabalhar em um jornalão e com um colunista de destaque. Convide-a para mediar um debate e verá o "quanto" ela tem a acrescentar.
Abraço
Edu
tem razão guga, e como se sabe, existem diversas formas de se pagar por isso...
às armas, jayme!
são essas coisas, meu caro edu, que muitas vezes me dão um desâââânimo... me dá vergonha da raça humana.
nojento, né? não dá pra acreditar que um espaço tão caro seja ocupado por tanta bobagem.
Brincando de Pollyana, cravo a alternativa "d".
beijos
hey carol, onde esteve? welcome back!!
Postar um comentário