
Essa semana, em Viena para uma série de shows, a cantora americana Beyoncé inovou, mas não na música - onde convenhamos, a julgar pelo pastiche de black music que quase sempre apresenta, seria difícil. A gostosona simplesmente arranjou uma sósia que fez uma visita ao Museu Albertina, um dos mais interessantes da capital austríaca, enquanto ela (a verdadeira) saía tranquilamente para bater perna pelas lojas chiques. No museu, a falsa Beyoncé foi brindada com uma visita guiada pelas maravilhas do acervo - um dos mais importantes do mundo em arte gráfica e design, com cerca de 65 mil desenhos, quase 1 milhão de preciosidades gráficas antigas e modernas, fotografias e trabalhos de arquitetura. O próprio diretor do museu fez questão de acompanhar pessoalmente a suposta cantora em sua visita.
Mais tarde, ao saber do mico, declarou indignado: "Considero isso uma afronta. Na verdade, durante a visita tive uma ponta de desconfiança: o tempo todo ela evitava o contato visual e agia, de maneira geral, de um modo um tanto estranho".
Não sei se o episódio afetou a bilheteria dos shows de Beyoncé em Viena, ou se trouxe ou trará algum dano à sua 'persona pública', ao menos entre os europeus. Mas fica a confirmação de que no topo daquele corpão, habita uma cabecinha vazia, que não teve capacidade nem pra imaginar que a 'idéia genial' só confirmaria a imagem de perua nouveau riche, consumista e fútil. Na imagem abaixo, outro mico da Beyoncé: durante show de 2007, em Orlando, a cantora levou um tombo espetacular e ainda teve o azar de ser flagrada por um esperto fotógrafo. E com direito a cofrinho...
