Esse aí é o Chico, o meu cachorro... O assunto está na moda, ao que parece. Somente na última semana, foi abordado pela Franka, em crônica para o suplemento Morar, da Folha, pelo Dagô em seu blog (http://www.dagomir.blogspot.com/), e ontem li na revista da Folha que quase 50% dos domicílios paulistanos possuem algum tipo de bicho de estimação. Mas o Chico é um caso à parte. Primeiro, porque tecnicamente não é ‘meu’. Comprei-o para a minha filha, mas por diversos motivos (alguns explicáveis, outros misteriosos), a coisa não deu certo e acabei ‘herdando’ o bicho; inclusive me mudei de apartamento para acomodá-lo. O fato é que um mero cocker spaniel tornou-se uma fera traiçoeira e (quase) intratável. A idéia inicial era se livrar dele, mas a quem se dá um cachorro já grande (1 ano, na época) e da ‘pá virada’? Por incrível que pareça, um amigo aceitou: ‘Já tenho dois cockers, moro numa casa grande e quem tem dois, pode ter três. Leva ele lá no sábado’, me disse todo animado. Fui ressabiado, sabia que não daria certo... Dito e feito: chegando lá, o Chico aterrorizou os dois cockers do meu amigo, que imediatamente abandonou a idéia da acolhida; mas me indicou um tratador. Chico ficou por um mês naquele ‘spa canino’ e melhorou bastante, mas não o suficiente pra continuar na casa da minha filha. Sobrou pra mim, então... Há questão de 1 ano, me indicaram o livro 'O Encantador de Cães', que li no original em inglês e que, agora soube, foi lançado no Brasil. O autor (Cesar Millan) virou ‘celebridade’ nos EUA, como adestrador dos cachorros de gente como Will Smith e Oprah Winfrey, mas independentemente disso, o cara é bom mesmo. A partir do livro, mudei minha postura com o Chico, botei em prática as dicas do Cesar e virei, rapidamente, o ‘líder da matilha’. Impressionante... mas tenho toda a consciência de que o Chico melhorou muito porque eu melhorei, é lógico. E ainda descobri que dá pra aplicar as idéias do Cesar no trato com muitos humanos, hehe.. Bem, mas o melhor é que agora já dá até pra pensar em marcar o tão adiado ‘churrasco na laje’!! Preparem-se!!!
Quase pouco de quase tudo é assim: um pouco mais do que pouco, sobre um pouco menos do que tudo. Sem compromisso nenhum, principalmente comigo mesmo.O que der na veneta e pronto.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Eu e meu bicho muito louco
Esse aí é o Chico, o meu cachorro... O assunto está na moda, ao que parece. Somente na última semana, foi abordado pela Franka, em crônica para o suplemento Morar, da Folha, pelo Dagô em seu blog (http://www.dagomir.blogspot.com/), e ontem li na revista da Folha que quase 50% dos domicílios paulistanos possuem algum tipo de bicho de estimação. Mas o Chico é um caso à parte. Primeiro, porque tecnicamente não é ‘meu’. Comprei-o para a minha filha, mas por diversos motivos (alguns explicáveis, outros misteriosos), a coisa não deu certo e acabei ‘herdando’ o bicho; inclusive me mudei de apartamento para acomodá-lo. O fato é que um mero cocker spaniel tornou-se uma fera traiçoeira e (quase) intratável. A idéia inicial era se livrar dele, mas a quem se dá um cachorro já grande (1 ano, na época) e da ‘pá virada’? Por incrível que pareça, um amigo aceitou: ‘Já tenho dois cockers, moro numa casa grande e quem tem dois, pode ter três. Leva ele lá no sábado’, me disse todo animado. Fui ressabiado, sabia que não daria certo... Dito e feito: chegando lá, o Chico aterrorizou os dois cockers do meu amigo, que imediatamente abandonou a idéia da acolhida; mas me indicou um tratador. Chico ficou por um mês naquele ‘spa canino’ e melhorou bastante, mas não o suficiente pra continuar na casa da minha filha. Sobrou pra mim, então... Há questão de 1 ano, me indicaram o livro 'O Encantador de Cães', que li no original em inglês e que, agora soube, foi lançado no Brasil. O autor (Cesar Millan) virou ‘celebridade’ nos EUA, como adestrador dos cachorros de gente como Will Smith e Oprah Winfrey, mas independentemente disso, o cara é bom mesmo. A partir do livro, mudei minha postura com o Chico, botei em prática as dicas do Cesar e virei, rapidamente, o ‘líder da matilha’. Impressionante... mas tenho toda a consciência de que o Chico melhorou muito porque eu melhorei, é lógico. E ainda descobri que dá pra aplicar as idéias do Cesar no trato com muitos humanos, hehe.. Bem, mas o melhor é que agora já dá até pra pensar em marcar o tão adiado ‘churrasco na laje’!! Preparem-se!!!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
22 comentários:
Neil
põe o Chico para escrever o futuro best-seller "Como adestar humanos"
pelo menos ele vai poder escrever em inglês tb. ahaha
Conhece aquela fábrica de sabão na Móoca?
abç
haha, boa idéia, Peri! Será que eu posso ser o ghostwriter dele e ainda recuperar um pouco do que já investi no bicho? Ou sou 'parte envolvida' e vai ficar esquisito?
agora é assim, guga: ou o chico se mexe e produz alguma coisa além de mijo e bosta, ou vai passear na moóca...
Goshtwriter, sem dúvida.
Mas vai ter que vender muito livro para recuperar os investimentos ( some as horas-técnicas para limpar as sujeiras e levará um susto )
E tem uma fábrica de sabão mais próxima de você , a Razzo, ali na Marginal Tietê, perto da ponte da Anhanguera .
Que curioso, eu nao sabia que Cocker Spaniels podiam ser bravos... Tomara que o adestramento continue dando certo.
Nao sei se tem no YouTube, mas tem um sketch hilario do Will Farrell no Saturday Night Live fazendo uma parodia do dog whisperer.
bjs
o único cachorro que eu lembro o nome.
bem, você sabe porque.
son, chico tem alma de pantera, pegada de pitt bull e carinha de cão bonzinho.
um perigo solto!
e no churrasco&pagode na lage, focinheira e coleira.
leila: também não sabia dessa faceta dos cockers. depois, pra minha surpresa total, soube que existe uma coísa chamada 'síndrome da ira em cocker spaniels'! Tem até um site específico sobre isso: http://www.cockerspanielrage.org.uk/
franka: não tenho 'loção' porque vc diz que o chico é o único cachorro do qual vc se lembra o nome.
anna, o bichinho te adora...
Minha prima tinha um coelho com nome de Chico
marcia, eu tenho um amigo querido chico, que é humano.
anna
dãr, marcio, eu tenho um FILHO humano que se chama chico.
ah, ele não ficou aqui em casa porque era pior ainda, em um ap.. ele ficava doidão. ai tem um espaço aberto, gostoso! não tem nenhuma explicação misteriosa pro fato dele não ter ficado conosco! e cá prá nós, vc ADORA essa companhia, que não fala e não responde às suas loucuras e manias, hehehe! churrasco na laje?? e com samba ainda? vc gosta disso? hahahahahaa!! beijos, beijos!
marcia, anna e franka: o coelhochico, o amigoqueridochico e o filhochico; será que todos se dariam bem com o cachorrochico? Yo creo que no...
luisa: loucuras e manias? do que vc está falando?
loucuras e manias todo mundo tem um pouco! e vc não chega a ser muito diferente dos outros...
Nossa, não sabia que tava assim tão sem moral... Até o cachorro merece churrasco na laje! E eu, seu filho, pesando na sua pra assar uma carninha lá na tua goma no dia do meu aniversário. E nada!? Ceeeerto!
o povo unido jamais será vencido! a laje é nossa, é de todos!bem vindos!
anna
Marcio, seu relato é divertido. Sou solidária. Na qualidade de dona de Mingus, um jack russel terrier completamente louco, conheço a dor e a delícia de ter um cão ( digamos) intenso. Não sei viver com mas não consigo viver sem.
Quero conhecer o Chico. Quero sim...
( a dita " arte de adestrar cães" funcionou melhor com humanos no meu caso) :)
Beijo
Rifka
Delícia esse texto. Isso mesmo, ensine quem é que é dono do sofá ao Chico Maluco.
Um cachorro pode ser ao mesmo tempo o maior enrosco e uma grande fonte de renovação de nosso repertório de causos.
Postar um comentário