sexta-feira, 5 de outubro de 2007

No Céu com Diamantes


Não encontrei, em nenhum dos ‘jornalões’, qualquer menção ao fato: ontem, dia 04 de outubro, completaram-se 37 anos da morte de Janis Joplin – ela tinha apenas 27 anos e morreu por conta de uma overdose de heroína em um hotel de Los Angeles. Ícone hippie e um dos maiores símbolos dos loucos anos 60, Janis foi única: ‘branca com voz de negra’, atitude rebelde, sensualíssima - mesmo na feiúra que tanto a incomodava -, cheia de namorados(as) e ao mesmo tempo muito mal amada, completamente excessiva e com um repertório de muitos pontos altos (e alguns baixos). Um ótimo documentário, de nome ‘Janis’, foi feito alguns anos após a sua morte, mas não me consta que tenha sido alguma vez reprisado nos cinemas, não é encontrável em DVD e nem faz parte da programação dos canais a cabo, aqui ou no exterior. Problemas com direitos autorais, talvez... Depois, veio o filme ‘The Rose’, em boa parte (mas não assumidamente) inspirado na vida de Janis Joplin e com uma excepcional interpretação de Bette Midler. A morte de Janis, muito próxima ao desaparecimento de Jimi Hendrix, de Jim Morrison e do final dos Beatles, levou John Lennon a declarar a sua célebre frase “The dream is over”, marcando o fim de um período, o suspiro derradeiro de uma geração que acreditava, sinceramente, estar a um passo da Era de Aquarius. Mas Janis Joplin segue sendo, para a história do rock, o que Elis Regina é para a música brasileira: a maior cantora, o parâmetro, o máximo.

9 comentários:

anna disse...

mas me diga uma coisa, son : 27 + 27= 54.
só isso?

Anônimo disse...

xi anna, vc tem razão!!! ontem fez 37 anos que ela morreu, e não 27! Vou corrigir djá!!!

GUGA ALAYON disse...

sou fã incondicional.
'Combination of two', a melhor.
abraço

Unknown disse...

Marcio a Janis ressuscitou e agora se chama Amy Winehouse :)

Anônimo disse...

guga: pra mim, o melhor disco dela é 'Pearl', com jóias como 'Cry Baby', Me & Bobby McGee' e 'Move Over', entre outras...

Anônimo disse...

marcia: gosto bastante da Winehouse, mas pra chegar perto da voz e da 'atitude' da Janis... não dá.

Anônimo disse...

Nem a rehab elimina alguns dos degraus que a Amy vai ter de subir para chegar perto...
Marcinho, adorei seu blog.
J� est� recomendado no meu.

bjs

Anônimo disse...

pois é patty, basta olhar com atenção a foto que ilustra o post. toda a cena e a expressão daquele momento já fala mais do que tudo o que a amy winehouse já tenha feito atpe hoje. e olha que a tattoogirl é muito boa mesmo, hein? - e deixaí o endereço do seu blog!

Patty Diphusa disse...

Está aí, passe lá.

www.osquem.blogspot.com